5 dicas para fazer uma precificação de produtos inteligente e aumentar a lucratividade da sua empresa

Definir o preço certo de um produto não é apenas uma decisão comercial — é uma estratégia que pode determinar o futuro do seu negócio. Se o valor for muito baixo, sua empresa perde margem; se for alto demais, as vendas caem. Encontrar o equilíbrio é o desafio.

Neste artigo, reunimos 5 dicas práticas para precificar produtos com inteligência, inspiradas em boas práticas de mercado e adaptadas à realidade de empresários de serviços e tecnologia. Você vai entender como calcular corretamente, avaliar o mercado e proteger sua rentabilidade.

1. Conheça todos os custos e despesas envolvidos

Um erro comum é considerar apenas o preço pago ao fornecedor. Mas além do custo direto, existem despesas variáveis (como embalagens, taxas de cartão e frete) e despesas fixas rateadas (como aluguel, energia e folha administrativa).

👉 Ao incluir todos esses fatores na formação de preços, você garante que cada produto contribua para a saúde financeira da empresa, evitando que uma venda aparente “lucrativa” se torne prejuízo.

2. Avalie a percepção de valor do cliente

Preço não é apenas matemática: é também percepção. Muitas vezes, o cliente aceita pagar mais quando percebe benefícios adicionais, como:

• Qualidade superior;

• Experiência diferenciada de compra;

• Atendimento consultivo e próximo;

• Marca com propósito (sustentável, inovadora, premium).

👉 Entender quanto o cliente está disposto a pagar ajuda a alinhar preço, valor entregue e posicionamento da empresa.

3. Defina sua estratégia: margem ou giro?

Sua empresa vai lucrar mais com margens altas em vendas pontuais ou com grande volume de vendas a preços mais competitivos?

• Margem: foco em exclusividade, diferenciação e ticket médio alto (ex.: softwares especializados, serviços premium).

• Giro: foco em volume, escala e alta frequência de vendas (ex.: varejo, e-commerce de itens de consumo).

👉 Ter clareza sobre o modelo permite precificar de forma coerente com seus objetivos financeiros.

4. Estude a concorrência e o mercado

Monitorar os preços praticados por concorrentes diretos é essencial. Se você vende software B2B, por exemplo, não faz sentido comparar seu preço com o de uma multinacional — mas sim com empresas de porte e público semelhantes.

👉 O benchmark evita tanto preços inflados (que afastam clientes) quanto preços baixos demais (que comprometem sua margem e credibilidade).

5. Utilize técnicas de precificação como o markup divisor

O markup divisor é uma ferramenta simples que transforma custos em preços de venda, já considerando despesas, tributos e margem desejada.

Exemplo:

• Custo do produto: R$ 55,00

• Despesas e tributos: 35%

• Lucro desejado: 15%

Markup divisor = (100 – 35 – 15) ÷ 100 = 0,5Preço de venda ideal = 55 ÷ 0,5 = R$ 110,00

👉 Com esse método, você padroniza cálculos e assegura previsibilidade financeira, essencial para planejar investimentos e crescimento.

Conclusão

A precificação é um dos pilares da gestão empresarial. Ao aplicar essas 5 dicas, você ganha clareza sobre seus custos, entende melhor seus clientes e posiciona sua empresa de forma mais competitiva.

Na Canaver Contábil, ajudamos empresários como você a transformar números em estratégia. Quer aplicar um método de precificação alinhado ao regime tributário e à realidade do seu negócio?

📩 Fale com a nossa equipe e descubra como proteger suas margens e aumentar a lucratividade da sua empresa.